quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Em Lisboa



Chegar em Lisboa foi como chegar a qualquer cidade do Brasil. Pegamos um ônibus cheio, uma velha louca já começou a conversar, passageiros simpáticos deram dicas. Continuou assim quando comi coxinha na padoca, quando a recepcionista do albergue nos deixou usar o banheiro mesmo sem ter feito o check-in, quando baixamos pelas grandes avenidas cheias de carros e prédios altos e vimos os enfeites de Natal espalhados pela cidade...

Lisboa se revelou européia quando entramos no trem sem catraca, visitamos Monastérios e Castelos, sentimos o peso da História que a cidade carrega.

E se mostrou extremamente bucólica quando encontramos as margens do Tejo, provamos o famoso pastel de Belém, vimos o por do sol de dentro da Torre e cruzamos com bondes que nos levariam ao alto da cidade, de onde ainda me lembro de imaginar o cheiro do açúcar espalhado nas vitrines e as sombras da arquitetura cheia de memória...

3 comentários:

  1. "O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia;
    Mas o tejo não mais belo que o rio que corre pela minha aldeia;
    Porque o tejo não é o rio que corre pela minha aldeia."

    Boooa, Jaque! Portuga já deixa saudade, né?
    Essa foto também tá lá no blog...hihi, com seu crédito. Mira: camimarcybarcelona.blogspot.com

    ResponderExcluir
  2. Belíssimo texto. Deu até pra sentir o gosto e os cheiros das coisas. Bravo, Jaque!

    ResponderExcluir
  3. Eee! Vou cobrar direitos autorais, rs...
    Gracias, Dessa, Portugal consegue fazer essas coisas, muito... e pensei muito em vc lá, vc va mara quando conhecer

    ResponderExcluir