domingo, 20 de dezembro de 2009

Uma roomate inusitada

De volta a Lisboa, uma tempestade nos acompanha... sinto saudades momentâneas de SP quando buscamos algum lugar pra comer à 1h00 da manhã e achamos só um Mc`Donalds, depois de rodar. Pés massacrados e encharcados, saio de casa em busca da comida parecendo uma mendiga - de vestido por cima da calça e havaianas, pra deixar os pés respirarem, tadinhos... chamo a atenção e não é por um bom motivo... certeza que a caixa do Mc` imagina que eu moro na rua e que as meninas comigo são pessoas caridosas pagando algo pra que eu possa matar a fome. Tudo bem...

De volta, descanso merecido no limpíssimo albergue que escolhemos em Lisboa. Antes disso, um susto: a recepcionista nos disse que ficaríamos num quarto de quatro lugares com três camas livres, o que significava que havia uma pessoa já acomodada ali. Pobre... não esperava que a 1h00 da manhã alguém chegaria pra perturbar seu sono tranquilo. Mas quem ficou mesmo perturbada fomos nós três, na hora em que a hóspede abriu a porta. Afe... fiquei sem reação. Sério. Era tipo a bruxa do 71 despertando de um sono profundo. Não por maldade, coitada da senhora, mas não esperávamos por aquilo. Ela abriu a porta e ninguém falava nada. Então minha amiga pediu "permiso" e entramos. Lógico que sobrou pra mim dormir em cima da velha (na cama de cima do beliche, que fique bem claro). Sempre ficava com as camas desprivilegiadas. Pra garantir uma noite de sono tranquila, coloquei o Ipod no ouvido e já era... Certeza que ela ia roncar e eu não queria ter pesadelos. Já sonhava com Óbidos pro dia seguinte...

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