domingo, 15 de novembro de 2009

E o vento levou, mas os pakis devolveram

Eu já contei parcialmente a história de que o meu casaco havia saído voando. Pois bem! O que já era surpreendente, ficou ainda mais... vamos lá...
Preparando-me para o inverno, busquei uma oferta de proteção e adquiri, por 35 euros, uma boa opção. Como tudo que é barato tem seus contratempos, o famigerado cheirava um pouco a pó e resolvi colocá-lo no varal pra dar uma "arejada". Só não contava que o vento o levaria pra passear pela vizinhança. Pois é. Quando voltei ä minha casa no fim do dia, nem rastro de casaco. Com esperanças, bati na porta da vizinha, que não tinha visto nada passar voando e nem aterrisando no quintal dela... suspirei...
No dia seguite, no supermercado embaixo do meu prédio, pergunto ao paquistanês do caixa se por acaso ele não sabia de um casaco perdido e ele me disse que sim, que a vizinha o havia encontrado e que me devolveria. Não acreditei! Como não tive sorte ao bater à porta da salvadora, pedi que ela deixasse o bendito no mercado e eu voltaria a buscá-lo. Dito e feito. Um dia cheguei lá e o paquistanês repetiu: "chaqueta, chaqueta". E ele voltou para as minhas mãos, ainda no cabide, com um pregador a menos e o mesmo cheiro de pó. Acho que será melhor mandar lavar...

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